Canto Muitas vezes, em variadas ocasiões Por lazer, prazer ou necessidade de lúdica esperança Outras tantas Entretanto Desencanto Seja pela despedida prematura de alguém que sonhava e amava demais Seja pela constatação de uma ignorância coletiva que insiste em permanecer e se alastrar Ou em face da impotência diante dos golpes perpetrados pelos donos do poder É difícil deter o silêncio cansado em momentos tais Rompo-o, por vezes, com partituras antigas de piano que, por trazerem melodias instrumentais, mantêm a mente nesse estado flutuante de anestesia Noutras, que não são poucas Suspiro Buscando a resiliência necessária para lembrar que o inverno sempre precede a primavera Que sonhos não envelhecem E que o porvir carece de nós que, enquanto sentimos, encontramos o sentido mais nobre da existência Que é lutar pra fazer o mundo aprender que ninguém é feliz sozinho Que ninguém é livre sozinho E que nossa relevância se encontra naquilo que fica,...
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