Ainda é manhã
Em um dia cinzento e escuro de tão chuvoso (graças a Deus um sábado!), me permiti ficar somente em casa. Acordei cedo porque já não sei dormir até tarde. Em vez de teimar com o meu alarme interno que sempre me põe de pé às 06:00, e por mais tentador que fosse o calor e o conforto do edredom, dei início ao dia. Em ritmo lento e tranquilo, entretanto. Café no coador, ovos na frigideira e pão massa grossa na sanduicheira, liguei o rádio na 106,9 para ouvir um “FMPB” carregado de músicas suaves e nostálgicas, que minha mãe escutava no caminho pro colégio. Depois de me aquecer por dentro com essa primeira refeição, um mamão com chia encerrou o meu desjejum. Já faz tempo que faço do banho um momento de higienizar, também, a mente. Por isso, depois de escovar os dentes, pus no spotify um jazz adequado à leveza matutina, liguei o chuveiro em uma água morna que me fez ter muita vontade de ter uma banheira em casa e coloquei na tomada um aromatizador de ambientes que ganhara de um amigo “mís