À Lua cheia

Ó linda Lua, tão redonda e alva
És mesmo a mais teimosa bailarina
Que mesmo em noite bem escura e fria
Não cessa a dança que alenta a alma

Ó Lua linda, tão brilhante lua
És qual criança que não para em casa
E que não vê os ponteiros como espadas
Porque não cansa de brincar na rua

Ó linda lua, minha amante antiga
De brilho intenso que os olhos não cega
Mas os marejam, se são de um poeta
E que do mar é a melhor amiga

À Lua cheia, de brilho tão forte
Que às estrelas traz bastante inveja
Mesmo se o brilho em ti, ao contrário delas
Vem é do Sol, que é o teu holofote.
(Felipe Rocha, 13 de outubro de 2019)

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